segunda-feira, 30 de março de 2015

Primeiro de Abril - o Dia de contar mentira para dar o golpe

Quando quer que se esqueça de algo, se faz de tudo, ou melhor, não se faz nada.
Existe um ditado propagado pelos judeus que sobreviveram aos campos de concentração nazistas: NUNCA ESQUECER, PARA NUNCA REPETIR.
Há muitas coisas que nos tempos modernos não podemos esquecer. Não podemos esquecer o grande rapto que se fez aos africanos durante mais de 300 anos trazendo-os cativos para escraviza-los na América. Não podemos esquecer o Holocausto dos judeus, poloneses, ciganos, marxistas feito pelos nazistas. Nunca vamos esquecer o apharteid na Africa do Sul e em Israel.
E aqui, nunca vamos esquecer que no Primeiro de Abril de 1964 o Brasil sofreu o maior atentado contra a sua democracia. Um presidente foi deposto pelas suas próprias forças armadas que uma vez juraram defender a Constituição.
Líderes militares se amotinaram contra o seu líder supremo para servir ao macartismo ianque. Os militares coligados com ramos da elite brasileira, fizeram o mesmo que o rei Luis XVI, quando ele traiu o povo francês se aliando a nobres de outros países para repelir a revolução do seu povo que sofria em suas mãos. Aqui em 1964 os militares e as elites civis e religiosas seguiram esse caminho e traíram seus brasileiros para atender ao mercado Estadunidense.
No primeiro de abril de 64 nosso presidente e todos políticos que representavam um empecilho para a invasão da economia estadunidense foram depostos, perseguidos e exilados fora do Brasil, além dos que sumiram como o pastor Paulo Wright irmão do deputado Jaime Wright..
Outra forma de se fazer esquecer é ensinar errado. Se disse que os militares tomaram o poder contra a ameaça comunista pois esses políticos eram comunistas. Primeiro, eles pintaram a imagem de que comunista é ruim, depois marcaram todos inimigos da política imperialista estadunidense como comunistas: Goulart (que era varguista), Kubistchek (que era político empreendedor capitalista), Brizola (outro varguista). Havia comunistas? Claro, sempre houve.
Mas os golpistas queriam fazer todo mundo pensar que eles, os militares salvariam a nação.
O que os militares fizeram foi atropelar a constituição, oprimir a liberdade e democracia que existia. E fizeram isso sob a justificativa do medo do comunismo. Inventaram uma tal e inexistente desordem para trazer a sua ordem. Assim como Vargas em 37 inventou a ameaça comunista e deu o golpe do Estado Novo, em 1964, os militares, a CIA, a Globo deram o golpe Militar contra o fantasma do comunismo. - E você sabe que fantasma não existe. O que existia era uma política neo-varguista de Goulart que queria ser um imitador do seu tutor político GV, nacionalistas, porém, ele era menos tapado que Vargas, pois sabia trabalhar com diversas linhas, não se sentia ameaçado por marxistas.
Assim, por isso tudo, não vamos esquecer essa data. Vamos lembrar, que mais de 50 anos depois, pessoas repetem o mesmo discurso de militares e civis golpistas. Mas se eles estudassem história lembrariam que o que aconteceu a 51 anos atrás fazia parte de uma contexto histórico com toda sua rede de ligações que possibilitaram o golpe (e não vai se repetir, não existe contexto para isso - não é uma profecia, mas uma constatação, para a história precisamos de conjunturas). O medo de os EEUU perderem um grande mercado para os soviéticos, afinal, como eu disse, havia comunistas. Mas hoje? Nem EEUU, nem ONU, nem nenhuma super potência tem medo de comunista, pois o único país comunista se chama Coréia do Norte (Nem me venha falar de China, pois é um governo totalitário de política capitalista e exploradora de mão de obra barata). Mas de fato, o único medo dos países é que o Brasil se torne auto-suficiente e venha competir como um país capitalista forte. Mas ainda assim, essa questão é diferente, pois em 64 havia apenas duas super grandes potências, uma capitalista, outra comunista. Hoje, existe centenas de super potências: EEUU, Japão, Coréia, China, Alemanha, Italia, França, Índia, Taiwan, México, Canada, Chile, Paquistão, Africa do Sul, Israel, Irã, Suécia, Inglaterra, Brasil e quem souber competir nesse novo mundo capitalista multipolar.
Não vamos esquecer o primeiro de abril, o dia da mentira de que os militares salvariam o país. Mas apenas empurraram o Brasil para o fundo do posso da democracia.


domingo, 29 de março de 2015

Território do antigo Povo Hebreu

O antigo reino hebreu, também chamado de Israel era uma pequena faixa de terra que ficava na Palestina (Crescente Fértil). Seu território, visto do norte para o sul ia desde a cidade de Dã até Berseba (descrito no livro de I Samuel 3.20), o que dá no máximo 240 km. De oeste a leste, temos o litoral mediterrâneo até a depressão do rio Jordão, ao norte 85 km de extensão e ao sul 120 km. Formando um “trapézio”. Como os valores são aproximados, e não seguem os limites geográficos exatos, temos um total de 25 mil Km2. Para pensarmos como é essa área, a Grande São Paulo possui 8 mil Km2, o Estado de Sergipe possui 22 mil Km2.


Em direção do litoral mediterrâneo para o Mar Morto (Oeste-Leste, temos a Filistía (ao sudoeste com suas 5 grandes cidades (I Samuel 6.4): Pelo Sul ao Norte: Gaza, Ascalom, Gate, Asdode e Ecrom

Caminhando para o interior do país (orientação Oeste-Leste), não andaremos muito, basta uns 20 a 30 km para avistarmos os montes ondulantes, uma série de colinas de 400 a 900 metros de altura, com vales onde foram travadas diversas batalhas (Juízes 14.15; I Samuel 17) dos Hebreus pela posse e permanência na região.

Após essas colinas temos a depressão do Jordão, um grande vale que desde do Monte Hermon até o Mar Morto (orientação Norte-Sul). Nesta depressão nós temos o mar da Galiléia que alimenta o rio Jordão que, por sua vez, desemboca no mar Morto.

Mar Morto – Se encontra a 392 m abaixo do nível do mar. Não há possibilidade de vida naquelas águas devido a alta salinidade. Mas com os seus montes e suas centenas de cavernas é um lugar perfeito para esconderijos estratégicos em batalhas. Foi por aquela região que o rei Davi se refugiou de seu oponente ao trono, o rei Saul (I Samuel 23.29).

Rio Jordão – Com 18 a 25 metros de largura, mantido pelo desgelo do Hermon no norte. Sua vegetação guarda animais selvagens Jeremias 49.19, dessa vegetação Salomão tirou o combustível para sua empreitada metalúrgica (I Reis 7.45-47).

 

sexta-feira, 20 de março de 2015

O Egito de Katy Perry

Quando a gente pensa que pode deixar nossos alunos livres na Internet.... vem a doida da Katy Perry e enfia uns anacronismos (falta de ordem e coerência com os fatos históricos).
Pois é, preciso tirar Afrodite do Egito, urgente.
Katy Perry começa seu clip, Dark Horse, na cidade de Memphys, mas não no Tennessee (EUA). Contudo, de nada, ela pousando de faraona pede para ser feita de Afrodite. Mas espera um pouco aí! Afrodite é a deusa do amor na mitologia grega, e não no Egito.
Calma lá minha gente, a deusa egípcia do amor (fertilidade) é HATHOR. E Hator nem é cultuada em Memphys, mas em Tebas, há ela tem ligação com a figura da vaca, pois a vaca é um símbolo de mãe, fértil que amamenta. - Deixemos Afrodite na Grécia!!!
Agora, vamos dá um mérito a ela, quando ela usa Bastet, a deusa com cabeça de gato, parece que fez a lição de casa, pois é a deusa protetora, e no clique elas aparecem ao redor da faraôna como se a protegessem. Bastet também é simbolo da fecundidade, e É CULTUADA EM MEMPHYS!!!!
Mas logo ela dá um senso comum de novo. Aparece Anúbis, o Deus com cabeça de cachorro (???????), Cachorro não!!!!!!!! Cuidado gente, (não que a Katy fale isto, mas é bom esclarecer) cabeça de Chacal. Atenção ali não é cabeça de cachorro. Anúbis é o deus que prepara os mortos para a eternidade. E não tem muito sentido quando ele aparece.
Outro deus que fica deslocado é o Sobek, o deus que cria os deuses do Egito, o Deus do Nilo. E que pela sua cabeça de crocodilo... vira bolsa!!!!!!!!! Que ele fez para virar bolsa? Pouco ecológico e bastante capitalista heim Katy!!
Bem, há efeitos legais, e muita animação. Mas não há coerência, principalmente quando me aparecem os soldados smurfs. Não há grande coisa nisto, mas para não ficar no vácuo, o azul para o Egito Antigo representa o céu, ou o mar, ou ainda nas joias e aparatos pintados de lapis lazuli.
Soldadinhos de Azul??? Fica ao seu gosto.

O deus com a cabeça de águia, com o Sol sobre a cabeça.
Toda noite rá é engolido por Nut (o céu), mas renasce ao amanhecer.

domingo, 15 de março de 2015

Comparação de aspectos da Revoluções puritanas do séc XVII e o PT do século XXI


Brasil, um país que é governado pelo partido dos trabalhadores. Um partido que assumiu uma postura de reformas sociais, mas deixou de lado os seus parceiros que preferiam as revoluções radicais. O PT de Lula assumiu que mudaria o país, diminuiria o abismo social por meio de reformas sociais, projetos de bolsa, cotas e políticas públicas. O PT não aderiu a revolução socialista, o PT não é comunista (como dizem os ignorantes políticos), o PT tem raízes comunistas, mas é na verdade o Partido da Social Democracia no Brasil (PSDB, ôxente!!! ops##%&*@).

Hoje a dita esquerda, ou seja, a linha socialista está bem dividida (novamente, ignorantes políticos não conseguem perceber). Existe os partidos que vieram do PT, mas não se sentem mais representados por ele (PCO, PSTU, PSOL, PCB) e do outro lado, óbvio, o PT com o PC do B. O PT e o seu partido aliado representam o lado que se aliou a um grupo de donos do capital; chegou ao poder e mudou o cenário brasileiro, mas não completamente, e nem radicalmente. O outro lado é o lado que como sempre, nunca teve voz, nunca conseguiu uma adesão em massa dos próprios trabalhadores proletários. Um lado esquerdo (de verdade) que tem suas subdivisões trotiskistas, maoístas e até anarquistas (assunto para alunos do 8º ano).


Há séculos atrás, mais precisamente no séc. XVII, durante as revoluções puritanas da Inglaterra, muito antes do surgimento das ideias socialistas, quase ainda um século antes dos iluministas; classes médias (no sentido de classe que está entre a abastada nobreza e a pobre classe camponesa), grupos que detinham pequenas propriedades (que chamaremos de Gentry), que usam para produzir lã e vender para grupos de comerciantes e tecelões (quais chamaremos de burguesia) se revoltaram com os nobres e a coroa inglesa que queriam preservar as terras dos nobres e ainda controlar as consciências por meio da religião, no caso, a volta da religião Católica Romana ou apenas um anglicanismo mais centrado no rei.

Os burgueses e a gentry que possuíam desde o século XIII voz política na Câmara dos Comuns decidiram votar leis que favorecessem a sua classe e a sua religião no caso um anglicanismo mais calvinista, ou mesmo uma igreja mais livre, com presbiterianos, congregacionais e outras minorias. Obviamente o rei Inglês, Carlos I não gostou dessas ações e decidiu por fim nessa vozinha que assobiava aos ouvidos nobres como um mosquito que deve ser esmagado.

A casa dos Comuns tratou de agir rápido para não perder seu poder, em 1628 elaboraram a Petition Rights que limitava os poderes reais. O rei Carlos incomodado com essa restrição mandou fechar a Casa dos Comuns e controlar a Ilha da Inglaterra como um Absolutista que opera junto a nobreza (nunca um absolutista é totalmente absoluto, mas ele tem sua base aliada – como na política moderna. Sempre foi assim). Carlos decidiu criar leis que taxavam a classe burguesa e a gentry para pagar os gastos de sua esquadra marítima, o rei ainda decidiu tomar terras de membros da gentry. Neste período, muitos burgueses e membros da gentry tomaram rumo para Holanda e de lá partiriam para América. Mas outros decidiram ficar, um desses foi Oliver Cromwell.

Oliver tinha o respeito dos seus companheiros de classe, membro da casa dos Comuns, e não aceitou o fechamento da Câmara sob alegação de que o povo da Inglaterra o colocou lá, e qualquer ação contra o parlamento é uma traição contra o povo da Inglaterra. Oliver reúniu com a casa dos comuns e alguns da casa dos Lordes (classe dos nobres) um exército para tomar as rédeas da Inglaterra.

Cromwell formou um exército poderoso sob uma estrutura meritória. Ou seja, enquanto o exército de cavaleiros do rei era formado pelo sangue nobre com bons, ou ruins soldados; o exército de Cromwell, os chamados de Cabeça Redonda (devido o corte de cabelo) foi formado pelos méritos de serem bons em campo de batalha. O exército de Oliver venceu, prendeu o rei o condenou à morte.

Um novo tempo chegou a Inglaterra, tempos diferentes para toda Inglaterra e toda Europa, muito além do que as reformas religiosas do século anterior. A Inglaterra vivia um governo sem rei, um governo republicano, um país protestante, calvinista e tolerante a outros calvinistas de diferentes matizes (pensamentos diferentes).

Sob um novo tipo de governo (A República), foram implantadas leis religiosas protestantes, como abolição de datas tradicionais do cristianismo, por estarem ligadas à igreja Católica (quaresma, páscoa, natal), implantação de leis morais, proibição de jogos, festas e quaisquer coisas que distraíssem a mente de se concentrar em Deus e nos deveres de trabalho e vida simples. E no âmbito econômico, o Ato de Navegação de 1651 que determinou que quaisquer mercadorias negociadas com a Inglaterra deveriam ser feitas em navios de bandeira inglesa. A lei do Carlos I que taxava a classe burguesa e a gentry foi desprezada, agora uma lei que favorecia comerciantes internacionais ingleses foi proposta.

Sim! A Inglaterra vivia mesmo um tempo novo, um tempo em que pessoas comuns, ou seja, pessoas que não nasceram em berço nobre, pessoas que nunca tiveram honra pelo nome de sua família ascenderam socialmente, e agora davam as ordens. A Inglaterra privilegiava todos que com o sucesso empreendedor produzissem lucros para o país.

Mas neste grupo, se aproximarmos nossa lente, veremos que não era um grupo monolítico, mas assim como religiosamente tinham diferentes matizes do calvinismo, tinham também diferentes matizes de como pensavam a República. Junto aos burgueses e a Gentry, no aspecto político, tínhamos grupos de camponeses, classes mais baixas e desprestigiadas quanto à posse de terras e controle do comércio.

O contexto era o seguinte, após a Guerra Civil contra a monarquia, a Inglaterra contava as suas baixas: campos destruídos, burgueses endividados, todos recursos tinham se perdido na guerra. Obviamente, agora essa classe que investiu recursos arrocharia os gastos com funcionários. O novo governo republicano iria socorrer aos burgueses mantendo leis severas para conter revoltas populares que prejudicassem mais a economia.

Mas estávamos falando de um grupo que estava junto aos Comuns na luta contra o rei, esses que acabaram sendo os mais desassistidos e prejudicados com o arrocho, eles eram chamados de digger (cavadores), por um ato que realizaram cavando terras, simbolizando que eles também queriam terras para cultivo. – O que seria para a gentry o perder de novas terras e culminaria com o aumento de produtores que competiriam com eles.

Esses diggers estavam vendo que para eles a situação não mudou, foi dito que "Antes éramos governados por um rei, lordes e comuns, agora o somos por um general, uma corte marcial e a Câmara dos Comuns; e peço me digais onde está a diferença!”, referendo-se a Cromwell e o seu exército. E de fato, a vida para os de baixo não mudou, e nem mudaria, pois Oliver Cromwell (da classe da Gentry) não estava interessado em perder mercado para novos donos de terra. Contra os diggers o grupo que controlava o novo governo era chamado de levellers (niveladores), que não iriam repartir terras com mais ninguém (a denominação de levellers foi meio que informal, pois os tais levellers nunca se afirmaram como um grupo, mas diversos grupos, já os diggers eram uma unidade mais sólida).

No fim das contas, o desejo de uma Inglaterra com terras para todos os anglos (jogo de palavras do nome Inglaterra, England = eng + land) não vingou, os diggers continuaram sem terra. Prevaleceu a imposição da Republica dos burgueses e da gentry que desenvolveu o cercamento de terras e fez girar a maquina do Estado inglês para manutenção dos pequenos e médios proprietários de terra e dos comerciantes de antes da guerra civil.

Bem, essa postura de fazer calar os que antes foram seus aliados fez os levellers pagarem o preço. Com a morte do ditador republicano Oliver Cromwell, nobres e mesmo burgueses pediram a volta da monarquia. Porém voltou uma monarquia parlamentar. A monarquia que seguiria as ordens do parlamento. – Mas isso é outra história.

Bem, o PT no Brasil do século XXI chegou ao poder sem matar o rei, mas deitou na cama com poderosos, efetivou mudanças sociais, mas desprezou os que tinham projetos mais radicais, como os diggers que queriam a imediata partilha de terras, e criação de uma Inglaterra com Reforma Agrária radical (como movimentos dos sem terra, ou os partidos radicais). Agora, cometendo um anacronismo, a Inglaterra viveu a experiência de um grupo comunista (comunista no sentido de ter terras comuns a todos, e não no sentido marxista).

Não ocorreu mudanças radicais na Inglaterra, nem mudanças radicais no Brasil do PT. Mas os derrotados do antigo Brasil, membros da elite sanguessuga que sempre quis ser nobre com privilégios eternos, assim como na Inglaterra, perderam seu poder. E agora, como na Inglaterra, querem guerra, uma guerra civil. Pois onde já se viu fazer reformas sociais um país como o Brasil.

Esperamos que não como os levellers, o PT não despreze os que foram seus companheiros desde os anos de chumbo (ditadura militar). O PT tem recebido apoio dos seus diggers brasileiros, pois ainda estamos em “guerra civil”. – Mas isso é outra história.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Código de Hamurabi e as leis contra misoginia (sugestão de sequencia didática)

Turma do Sexto ano!
Assunto: Mesopotâmia, código de Hamurabi.
Temática: Leis e compreensão das leis.
Problemática: Dia da Mulher e Lei Maria da Penha e o feminicídio como crime hediondo.

Iniciamos nossa aula falando do mais importante rei da Mesopotâmia e o seu legado para a história, a criação do código de Hamurabi. Lemos e nos espantamos e nos divertimos com algumas leis do Talião, olho por olho, dente, por dente.
Citamos algumas, e lembramos que hoje o Brasil tem os seus conjuntos de leis, código civil, penal, constituição.
Como era dia 10/03 falamos sobre o dia da mulher, como surgiu esse celebre dia, graças a um nefasto ato do capitalismo. Uma fábrica da industria têxtil deixou que morressem mais de 130 pessoas num incêndio, dentre elas, 125 mulheres. Alguns reportam para outro fato de que não foi o incêndio, mas uma violenta ação policial.
Falamos que depois disto, grupos socialistas e feministas passaram a celebrar essa data como uma lembrança da resistência.
E que no Brasil, leis foram criadas para proteger a mulher, que historicamente, sofre violência quanto ao seu gênero. Lembramos da Maria da Penha e a lei criada graças ao seu sofrimento.
Então falamos de sanção de leis, crime hediondo, fiança. Ajudamos a definir esses termos.
E exercitamos a cidadania em destruir, ou desconstruir o machismo.

A divisão dos três poderes no Brasil e o impeachment de uma presidente

Quando os estudantes estão no 8o ano, aprendem sobre a divisão dos poderes pensada por
Montesquieu. Aquele assunto básico, clássico de Poder Legislativo, Executivo e Judiciário, coisa que no Brasil teve a sua forma deformada com a criação do Poder Moderador por D. Pedro I.
Essa divisão de Poderes tem a finalidade de avançar politicamente para um sistema de governo em que não haja despotismo. Cada poder tem a atribuição de algo distinto, o Legislativo deve criar leis, o Executivo deve sancioná-las, e o Judiciário deve julgar as leis quanto a validade e aplicabilidade; mais ainda, cada um dos poderes têm a tarefa de fiscalizar o papel dos demais.

domingo, 8 de março de 2015

Beijinho no feudo

Bem, pra quem sabe cantar esse funk, fica aí a letra pra não esquecer que guilda é de comerciantes e corporação de ofício de artesãos!!!

sexta-feira, 6 de março de 2015

Talha e corveia (lepo lepo)

Para lembrar quais impostos feudais o camponês tinha de pagar, peço ajuda ao Psirico!!!!
Tente acompanhar no Karaoke do link abaixo.

Ah! eu já não sei o que fazer
Camponês pé-rapado, no feudo explorado
Ah! eu não tenho a quem recorrer
O Senhor tá cobrando pela produção no campo.

Agora vou pagar a corveia
O que será que o Senhor vai querer?
Não sei se vou limpar o fosso
Ou é a colheita do manso, quanta maldade!

Eu não tenho terra,
Eu não sou nobre
E se trabalho ainda pago corveia
Eu pago ta-lha, lha e, e a banalidade
E a mão-morta!
https://www.youtube.com/watch?v=4YjCSyyvH0A